terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ERICH FROMM




Influenciado por Freud e Marx, Erich Pinchas Fromm é considerado um dos principais expoentes do movimento psicanalista do século 20. Dono de uma carreira controversa e polêmica, Fromm estudou principalmente a influência da sociedade e da cultura no indivíduo. Entre os seus muitos livros, destacam-se "O Medo e a Liberdade" e "A Arte de Amar". Para o psicanalista, a personalidade de uma pessoa era resultado de fatores culturais e biológicos, o que contrastava com a teoria de Freud, que privilegiava, principalmente, os aspectos inconscientes do psiquismo.Descendente de uma família de judeus (seu pai, Naftali Fromm, era comerciante de vinhos, e sua mãe, Rosa, dona de casa), Erich Fromm tinha apenas 14 anos e ainda morava na Alemanha quando explodiu a 1ª Guerra Mundial (1914/18). Anos mais tarde, em artigos e em entrevistas, disse que havia ficado impressionado com a conduta humana, sendo incapaz de compreender um ato tão irracional como a guerra. Após cursar filosofia na Universidade de Heidelberg, foi fazer especialização em psicanálise na Universidade de Munique e no Instituto Psicanalítico de Berlim, fundado por Freud. No começo da década de 30, apresenta os seus primeiros trabalhos científicos.Em 1933, pela primeira vez, visita os Estados Unidos, país que, mais tarde, passaria a morar e ganharia a cidadania, com a naturalização. Com a subida de Hitler ao poder, Fromm se estabelece definitivamente nos Estados Unidos e passa a dar aulas nas universidades de Yale, Nova Iorque, Colúmbia e Michigan.Em 1941, já famoso, publica "O Medo e a Liberdade", livro que faz uma interpretação sócio-psicanalítica do movimento nazista. O sucesso da publicação foi imediato e o livro foi traduzido para muitos idiomas. De acordo com especialistas na obra de Erich Fromm, após a publicação de "O Medo e a Liberdade", acontece uma ruptura entre os pensamentos do psicanalista alemão e de Freud. Em 1949, trabalha como professor no México e publica artigos em jornais e revistas de diversos países.Com as publicações de "A sociedade sã" e "A Arte de Amar", o seu prestígio cresce ainda mais, e Erich Fromm recebe convites para fazer palestras e participar de lançamentos em todo o mundo. Doutor em filosofia, Fromm estabeleceu um relacionamento entre o marxismo e a psicanálise. Nos últimos anos de sua vida, começou a estudar a agressão. Outras obras importantes deixadas por Fromm são "A missão de Sigmund Freud", "O homem por si mesmo", "Budismo zen e psicanálise" e "Anatomia da destrutividade humana".

PAULO FREIRE


Paulo Freire nasceu em 1921 em Recife, numa família de classe média. Com o agravamento da crise econômica mundial iniciada em 1929 e a morte de seu pai, quando tinha 13 anos, Freire passou a enfrentar dificuldades econômicas. Formou-se em direito, mas não seguiu carreira, encaminhando a vida profissional para o magistério. Suas idéias pedagógicas se formaram da observação da cultura dos alunos – em particular o uso da linguagem – e do papel elitista da escola. Em 1963, em Angicos (RN), chefiou um programa que alfabetizou 300 pessoas em um mês. No ano seguinte, o golpe militar o surpreendeu em Brasília, onde coordenava o Plano Nacional de Alfabetização do presidente João Goulart. Freire passou 70 dias na prisão antes de se exilar. Em 1968, no Chile, escreveu seu livro mais conhecido, Pedagogia do Oprimido. Também deu aulas nos Estados Unidos e na Suíça e organizou planos de alfabetização em países africanos. Com a anistia, em 1979, voltou ao Brasil, integrando-se à vida universitária. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores e, entre 1989 e 1991, foi secretário municipal de Educação de São Paulo. Freire foi casado duas vezes e teve cinco filhos. Foi nomeado doutor honoris causa de 28 universidades em vários países e teve obras traduzidas em mais de 20 idiomas. Morreu em 1997, de enfarte.


Paulo Freire (1921-1997) foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação. O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.
Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é, as "escolas burguesas"), que ele qualificou de educação bancária. Nela, segundo Freire, o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo, dócil. Em outras palavras, o saber é visto como uma doação dos que se julgam seus detentores. Trata-se, para Freire, de uma escola alienante, mas não menos ideologizada do que a que ele propunha para despertar a consciência dos oprimidos. "Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade", escreveu o educador. Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los.


Aprendizado conjunto
Freire criticava a idéia de que ensinar é transmitir saber porque para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos. Mas ele não comungava da concepção de que o aluno precisa apenas de que lhe sejam facilitadas as condições para o auto-aprendizado. Freire previa para o professor um papel diretivo e informativo – portanto, ele não pode renunciar a exercer autoridade. Segundo o pensador pernambucano, o profissional de educação deve levar os alunos a conhecer conteúdos, mas não como verdade absoluta. Freire dizia que ninguém ensina nada a ninguém, mas as pessoas também não aprendem sozinhas. "Os homens se educam entre si mediados pelo mundo", escreveu. Isso implica um princípio fundamental para Freire: o de que o aluno, alfabetizado ou não, chega à escola levando uma cultura que não é melhor nem pior do que a do professor. Em sala de aula, os dois lados aprenderão juntos, um com o outro – e para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar. "Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo", diz José Eustáquio Romão, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.


A valorização da cultura do aluno é a chave para o processo de conscientização preconizado por Paulo Freire e está no âmago de seu método de alfabetização, formulado inicialmente para o ensino de adultos. Basicamente, o método propõe a identificação e catalogação das palavras-chave do vocabulário dos alunos – as chamadas palavras geradoras. Elas devem sugerir situações de vida comuns e significativas para os integrantes da comunidade em que se atua, como por exemplo "tijolo" para os operários da construção civil. Diante dos alunos, o professor mostrará lado a lado a palavra e a representação visual do objeto que ela designa. Os mecanismos de linguagem serão estudados depois do desdobramento em sílabas das palavras geradoras. O conjunto das palavras geradoras deve conter as diferentes possibilidades silábicas e permitir o estudo de todas as situações que possam ocorrer durante a leitura e a escrita. "Isso faz com que a pessoa incorpore as estruturas lingüísticas do idioma materno", diz Romão. Embora a técnica de silabação seja hoje vista como ultrapassada, o uso de palavras geradoras continua sendo adotado com sucesso em programas de alfabetização em diversos países do mundo. Seres inacabados
O método Paulo Freire não visa apenas tornar mais rápido e acessível o aprendizado, mas pretende habilitar o aluno a "ler o mundo", na expressão famosa do educador. "Trata-se de aprender a ler a realidade (conhecê-la) para em seguida poder reescrever essa realidade (transformá-la)", dizia Freire. A alfabetização é, para o educador, um modo de os desfavorecidos romperem o que chamou de "cultura do silêncio" e transformar a realidade, "como sujeitos da própria história".


No conjunto do pensamento de Paulo Freire encontra-se a idéia de que tudo está em permanente transformação e interação. Por isso, não há futuro a priori, como ele gostava de repetir no fim da vida, como crítica aos intelectuais de esquerda que consideravam a emancipação das classes desfavorecidas como uma inevitabilidade histórica. Esse ponto de vista implica a concepção do ser humano como "histórico e inacabado" e conseqüentemente sempre pronto a aprender. No caso particular dos professores, isso se reflete na necessidade de formação rigorosa e permanente. Freire dizia, numa frase famosa, que "o mundo não é, o mundo está sendo".

Três etapas rumo à conscientização
Embora o trabalho de alfabetização de adultos desenvolvido por Paulo Freire tenha passado para a história como um "método", a palavra não é a mais adequada para definir o trabalho do educador, cuja obra se caracteriza mais por uma reflexão sobre o significado da educação. "Toda a obra de Paulo Freire é uma concepção de educação embutida numa concepção de mundo", diz José Eustáquio Romão. Mesmo assim, distinguem-se na teoria do educador pernambucano três momentos claros de aprendizagem. O primeiro é aquele em que o educador se inteira daquilo que o aluno conhece, não apenas para poder avançar no ensino de conteúdos mas principalmente para trazer a cultura do educando para dentro da sala de aula. O segundo momento é o de exploração das questões relativas aos temas em discussão – o que permite que o aluno construa o caminho do senso comum para uma visão crítica da realidade. Finalmente, volta-se do abstrato para o concreto, na chamada etapa de problematização: o conteúdo em questão apresenta-se "dissecado", o que deve sugerir ações para superar impasses. Para Paulo Freire, esse procedimento serve ao objetivo final do ensino, que é a conscientização do aluno.
Tirei da Edição Especial da Revista Nova Escola de 10/2008

THEODOR ADORNO


Theodor Ludwig Wiesengrund Adorno nasceu em 11 de setembro de 1903, em Frankfurt, Alemanha. De uma família bem-sucedida, formou-se em Sociologia, Filosofia e Artes. Filho de uma cantora lírica, estudou piano e, entre 1921 e 1932, publicou cerca de 100 artigos sobre crítica e estética musical. Aos 21 anos, tornou-se doutor em Filosofia e participou da criação da Escola de Frankfurt. Sete anos depois, tornou-se professor da Universidade de Frankfurt. Por ser judeu, foi proibido de lecionar pelos nazistas e, em 1934, fugiu para Londres. Em 1941, mudou-se para Los Angeles, nos EUA, e só voltou à Alemanha em 1949. Foi reintegrado à universidade e ali lecionou até sua morte, em 6 de agosto de 1969. A filosofia de Adorno é marcada pela crítica à sociedade de mercado, voltada para o progresso técnico. Entre suas principais obras estão A Dialética do Esclarecimento, A Ideia de História Natural, Dialética Negativa e Teoria Estética.


Theodor Adorno (1903-1969) dedicou a vida ao entendimento dos processos de formação do homem na sociedade. O filósofo e sociólogo alemão foi um dos fundadores da Escola de Frankfurt, corrente de pensamento do início da década de 1920 fundamentada na ideologia marxista (leia mais no último quadro). Adorno teve um papel importante na investigação das relações humanas. Queria entender a lógica da burguesia industrial para defender mudanças na estrutura social e, com esse propósito, acabou entrando no terreno da Pedagogia - apesar de não ser considerado por especialistas como um teórico da área (veja o quadro abaixo). Para entender o pensamento de Adorno em relação à Educação, é importante compreender as críticas que ele faz à indústria cultural, vista como a responsável por prejudicar a capacidade humana de agir com autonomia. O tema foi tratado pela primeira vez em 1947 no livro A Dialética do Esclarecimento, que ele escreveu em parceria com Max Horkheimer (1895-1973), também da Escola de Frankfurt. Os autores explicam que a consciência humana é dominada pela comercialização e banalização dos bens culturais - fenômeno batizado posteriormente de "semiformação". "Adorno afirma que há um processo real na sociedade capitalista capaz de alienar o homem das suas condições de vida", explica Rita Amélia Teixeira Vilela, doutora em Educação pela Universidade de Frankfurt e professora da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). É nessa discussão que está a chave para entender a crítica adorniana à escola: para o autor, a crise da Educação é, na verdade, a crise da formação cultural da sociedade capitalista como um todo. Na opinião dele, o problema da Educação está no fato de ela ter se afastado de seu objetivo essencial, que é promover o domínio pleno do conhecimento e a capacidade de reflexão. A escola, assim, se transformou em simples instrumento a serviço da indústria cultural, que trata o ensino como uma mera mercadoria pedagógica em prol da "semiformação". Essa perda dos valores, segundo o autor, anula o desenvolvimento da autorreflexão e da autonomia humana. "Adorno critica a escola de massa por ela, segundo ele, instalar e cultuar a massificação. O resultado disso é a deformação da consciência", diz Rita Amélia. Numa escola em que impera a banalização do conhecimento, o aluno é induzido a deixar de ler com profundidade as principais obras literárias, por exemplo, dando lugar à absorção de apenas alguns trechos necessários para responder aos exercícios escolares. "São repassados nada mais do que conhecimentos fragmentados e o trabalho pedagógico está somente orientado para conseguir a aprovação em exames e um diploma", afirma Rita Amélia. Seria a famosa "decoreba" de respostas prontas, em vez do estímulo ao raciocínio.


A Educação como ferramenta para a emancipação À primeira vista, pode parecer que Adorno era contra a Educação. Pelo contrário. As críticas ao processo pedagógico são consequência do reconhecimento pelo autor da capacidade que ela tem de transformar as relações sociais. Fica evidente em sua obra a defesa de um projeto de libertação do homem por meio da formação acadêmica, porém uma formação de amplitude humanística. Para Adorno, o ensino deve ser uma arma de resistência à indústria cultural na medida em que contribui para a formação da consciência crítica e permite que o indivíduo desvende as contradições da coletividade. O autor defende um processo educacional capaz de criar e manter uma sociedade baseada na dignidade e no respeito às diferenças. Segundo ele, o mundo estaria danificado pela falta de capacidade dos indivíduos de resistir ao processo de sua própria alienação. Mesmo quando a Educação considerada ideal estiver limitada e condicionada a uma realidade nada promissora, Adorno prega um projeto pedagógico que consiga libertar da opressão e da massificação. O caminho para isso é formar um indivíduo culto, com conhecimentos científicos, humanos e artísticos, preparado para uma vivência democrática. "A perspectiva sociológica de seu pensamento fazia com que ele considerasse a escola como a instituição capaz de formar o homem não dominado, pleno de autonomia de pensamento e ação em todas as instâncias da vida social", diz Rita Amélia. "Esse homem resistiria ao processo de massificação e de adaptação cega à ordem estabelecida." Adorno acredita que a cultura da sociedade capitalista impõe um mecanismo de construção da heteronomia (ou seja, a sujeição do individuo à vontade de terceiros), fazendo o homem ser igual ao coletivo e perder, assim, sua individualidade. Sob esse ângulo, o indivíduo perde a capacidade de pensar e agir por conta própria e, consequentemente, de ser solidário e respeitar o próximo. Na opinião dele, somente essa alienação poderia explicar uma situação tão grave como a barbárie presente na sociedade - Adorno utiliza o Holocausto e os campos de concentração como símbolos máximos da selvageria humana.

Os caminhos de AdornoUm democrata de esquerda
NÃO À MASSIFICAÇÃO Adorno criticava a produção intensiva de livros e jornais populares por "alienar consciências"Hulton Archive/Getty ImagesA Escola de Frankfurt foi fundada em 1924 com o nome de Instituto para a Pesquisa Social por Max Horkheimer (1895-1973), Herbert Marcuse (1898-1979), Friedrich Pollock (1894-1970), Erich Fromm (1900-1980), Felix Weil (1898-1975) e Theodor Adorno. Mesmo com ideais marxistas, eles negavam a "Ditadura do Proletariado" e defendiam a democracia. Combatiam qualquer forma de governo totalitário e acreditavam que a tolerância era o único meio de criar relações sociais plurais, solidárias e justas. Foram os criadores dos conceitos de indústria cultural e cultura de massa. Adorno partilhava ideias com filósofos alemães. Como Immanuel Kant (1724-1804), acreditava que o homem deve usar a razão para agir sobre o seu destino. Tal qual Friedrich Nietzsche (1844-1900), alertava para a incapacidade da civilização ocidental de buscar a própria libertação.


Tirei daqui: Edição 227 / Novembro 2009 / Revista Nova Escola

BIOGRAFIAS DISCUTIDAS NO SEMESTRE

Neste 2° Semestre de 2009 discutimos obras de autores geniais e para conhecer um pouco mais sobre eles vou postar algumas biografias.

Boa leitura!

Marli

Reforma Protestante e Contra-Reforma

As Reformas Religiosas, surgimento das religiões protestantes, luteranismocalvinismo, anglicanismo, Contra-Reforma Católica, Tribunal da Inquisição, Concílio de Trento, resumo
Martinho Lutero: criador da religião Luterana
Motivos
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.
A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita.
A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).
No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.
O novo pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos da Igreja. O homem renascentista, começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo. Um pensamento baseado na ciência e na busca da verdade através de experiências e da razão.
A Reforma Luterana
O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.
As 95 teses de Martinho Lutero condenava a venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo ( religião luterana ). De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época.Em suas teses, condenou o culto à imagens e revogou o celibato.
A Reforma Calvinista
João Calvino: reforma na França Na França, João Calvino começou a Reforma Luterana no ano de 1534. De acordo com Calvino a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto. Essa idéia calvinista, atraiu muitos burgueses e banqueiros para o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma de ficar em paz com sua religiosidade. Calvino também defendeu a idéia da predestinação (a pessoa nasce com sua vida definida).
A Reforma Anglicana
Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se recusar a cancelar o casamento do rei. Henrique VIII funda o anglicanismo e aumenta seu poder e suas posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande quantidade de terras.
A Contra-Reforma Católica
Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de Trento ficou definido :
- Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas;- Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição : punir e condenar os acusados de heresias- Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos): evitar a propagação de idéias contrárias à Igreja Católica.

Intolerância
Em muitos países europeus as minorias religiosas foram perseguidas e muitas guerras religiosas ocorreram, frutos do radicalismo. A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), por exemplo, colocou católicos e protestantes em guerra por motivos puramente religiosos. Na França, o rei mandou assassinar milhares de calvinistas na chamada Noite de São Bartolomeu.

Tirei daqui: http://www.suapesquisa.com/protestante/

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Como identificar o bom professor

O bom professor é didático
Todo aluno é capaz de aprender. E todo professor deve ser capaz de ensiná-lo. "De nada adianta um profissional cursar a melhor faculdade, mas não ter didática, paciência e sensibilidade para respeitar o tempo e as diferenças de cada aluno", diz a secretária do MEC, Maria do Pilar Lacerda. O professor deve se valer de técnicas que viabilizem a aprendizagem das crianças.
"Os alunos têm tempos diferentes de absorção de conteúdo, cabe ao professor perceber as dificuldades e a individualidade dos estudantes e assim desenvolver métodos de acessar cada um", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni. Isso, junto ao respeito e a atenção direcionada que o professor pode tranqüilizar os alunos que têm mais dificuldade de aprendizado e fazer com que o desempenho deles melhore a longo prazo.
Produzir materiais individuais, incentivar que os alunos se ajudem entre si e oferecer exercícios de reforço são alguns dos recursos que o professor pode utilizar para que nenhum aluno fique para trás e assim igualar o nível da turma.

O bom professor motiva e inspira seus alunos
"A maior bandeira que um professor de qualidade levanta é a relação que tem com seus alunos", diz a secretária do MEC Maria do Pilar Lacerda. Uma relação positiva entre o docente e o estudante faz toda a diferença no aprendizado. Sentir-se confortável e seguro diante do professor é estimulante para qualquer um.

Receptividade, paciência, sensibilidade, atenção e respeito são essenciais. "A forma de conduzir os alunos, acompanhá-los, de respeitar as diferenças, ter um bom relacionamento com pais e interesse pelos estudantes favorecem a aprendizagem, assim como a empatia e a disponibilidade, desde que isso não comprometa a autoridade do professor, o que também é importante", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni.

O bom professor estimula a curiosidade
A curiosidade impulsiona o conhecimento, já que instigados por um determinado assunto, os alunos passam a se interessar mais, buscar novas informações e tirar dúvidas, o que promove o debate e beneficia a aprendizagem. Os alunos devem se sentir bem e à vontade na escola para expressar a curiosidade. A maneira com a qual o professor lida com dificuldade dos alunos é de fato determinante para a aprendizagem, uma vez que inibidos para tirar as dúvidas, as questões não solucionadas se acumulam e consequentemente atrasam e comprometem o desempenho.
"Bons professores brotam de alunos que indagam, que questionam, o que sem dúvida são ótimos caminhos para a aprendizagem. O professor que não responde e se incomoda com estudantes que perguntam demais não passa de um burocrata, ele dá a matéria e pronto, o que de maneira alguma é o ideal", opina Maria do Pilar Lacerda.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

TRABALHO DE DIDÁTICA - ABRODAGENS DO PROCESSO

Oi meninas!

Aqui estão os links dos livros escaneados para o trabalho da Carmito e a programação das apresentações, é só clicar no link e depois em download.

http://www.4shared.com/file/151907489/21dd4282/os_procedimentos_de_ensino_fazem_a_aula_acontecer.html
e

http://www.4shared.com/file/151910357/d6331644/RECURSOS_EDUCACIONAIS_PARA_O_ENSINO.html

Do 1 ao 8 apresenta dia 18/11
Do 9 ao 16 apresenta dia 25/11
Do 17 ao 25 apresenta dia 27/11


Beijos

Marli